O início da década de 90 ficou marcado pela transformação do planejamento urbano no Brasil, devido às repercussões provocadas pela Constituição de 1988. Com o forte processo de desenvolvimento econômico e social, a arquitetura brasileira começa a investir em sua cultura local utilizando-se dos materiais e tecnologias disponíveis no mercado, além de atentar para relações mais democratizantes e com um maior alcance social da população brasileira em geral. A segregação econômica e social fica mais aparente devido às privatizações de espaços urbanos, aos fechamentos de grandes áreas da cidade, e o rápido crescimento de condomínios fechados acaba diminuindo o poder de investimento dos municípios, gerando problemas, como o aumento da violência, e principalmente o crescimento de grandes áreas faveladas.
Nesse período surgem diversos programas de interesse coletivo, fomentados por entidades privadas ou por pequenas empresas nacionais, executando grandes obras de edifícios institucionais, industriais, residenciais, equipamentos públicos, conduzindo a arquitetura brasileira a diversas realizações entre os caminhos da arquitetura nacional. Nesse contexto projetos com propostas relacionadas à questões ambientais, e ao Patrimônio Histórico, começam a ter grande repercussão. Verifica-se também o aparecimento de linguagens projetuais relacionadas aos pensamentos modernos.
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