terça-feira, 30 de junho de 2009

Anos 80 - CONTEXTUALIZAÇÃO


Mudanças no Brasil, mudanças na Arquitetura

A década de 80 foi um período interessante e peculiar na história do Brasil.
Dentro da política Nacional, começa o que chamamos de abertura política. O Brasil estava, naquele momento, prestes a sair da Ditadura Militar que havia sido deflagrada em abril de 1964 a qual impediria o país de exercer a democracia. Naquele contexto, em 1984, aconteceu o movimento conhecido como “Diretas Já”, onde a população pedia a volta das eleições diretas no Brasil para presidente.
Dentro da arquitetura brasileira nos anos 80, a influência é do pós-modernismo. Fazendo crítica à arquitetura moderna, a arquitetura pós-moderna traz propostas arquitetônicas novas a partir dos anos 1960 até o início dos anos 1990. Seus principais representantes no mundo são Roberto Venturini, Philip Johnson e Michael Graves nos Estados Unidos, Aldo Rossi na Itália, e na Inglaterra James Stirling e Michael Wilford. No Brasil muitos arquitetos foram influenciados pelo pós modernismo como Flávio Ferreira.
No Brasil, um projeto arquitetônico que exemplifica esta tendência nos anos 80 é o Memorial JK inaugurado em setembro de 1981 e dedicado ao ex-presidente Juscelino Kubtcshek na cidade de Brasília. Este, elaborado pelo arquiteto Oscar Nyemayer. No monumento em homenagem ao ex- Presidente está o corpo e vários pertences e a biblioteca pessoal dele, além de fotos de sua esposa e uma escultura de 4,5 metros de autoria de Honório Peçanha.

Referências:

Internet:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_p%C3%B3s-moderna
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_do_Brasil
http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/182/vida-e-obra-de-flavio-ferreira

Bibliografia
GASPARI, Elio - A Ditadura Envergonhada
BERTONCELO, Edison – A Campanha das Diretas e a Democratização

Centro Integrado de Educação Pública, CIEP'S






Rio de janeiro - RJ - 1983/86
Arquiteto Oscar Niemeyer (1907)
Arquiteto Carlos Magalhães da Silveira (1933)
Arquiteto José Manoel Klost Lopes da Silva (1922)
Arquiteto João Candido Niemeyer Soares (1954)
Arquiteto Hans Müller (1924)

O programa de escolas implantado em larga escala em todo o Estado do Rio de Janeiro foi concebido segundo um plano de trabalho visando aproveitamento integral do tempo do aluno que ali permanece para estudar e recrear.
Empregando estrutura pré- moldada , pode ser executado em menos de seis meses, englobando um prédio principal, de três pavimentos, com 24 salas de aula, restaurante para trezentos alunos, gabinete médico-odontológico, biblioteca e em anexo uma frande cobertura para ginásio de esportes. Os pilares, lajes e vigas são pré moldados em usina e transportados para montagem, que emprega guindastes.
Necessitando de terrenos de 10.000m², nem sempre encontráveis, há também uma versão compacta, com o ginásio de esportes na cobertura, empregada em terrenos urbanos mais densamente ocupados.
As principais críticas do projeto foram: o amplo espaço das salas de aula, que, sem serem fechadas, dificultava o domínio de turma por parte dos professores, que reclamavam de necessitar forçar a voz para se fazerem compreendidos pelos alunos e a localização das unidades, próximo a vias públicas de grande circulação.

Roberto Loeb - Banco do Nordeste do Brasil S.A.




Formação: Mackenzie – 1965.

Nasceu 17 de maio de 1941 - São Paulo - Brasil. Um dos "desalinhados" dos anos 1980 contestava a ortodoxia do concreto na arquitetura Paulista, a proposta feita com o uso de estruturas metálicas, contestava o modelo arquitetônico estabelecido pela escola paulista, que privilegiava o uso do concreto. Para ele, o “cãos criativo” de São Paulo poderia ser um estímulo para que o arquiteto assuma o papel de reconstruir ou construir uma nova paisagem, por meio da arquitetura.

Obra: Banco do Nordeste do Brasil S.A.

Projeto de arquitetura para implantação da nova sede em Fortaleza – CE.
Área 120.000m² primeira etapa com 20.000m² de área construída, incluindo projeto espacial para centro de processamento de dados com área de 4.000m².
Projeto de arquitetura de interiores para os novos escritórios da sede administrativa localizada em Passaré, Fortaleza – CE, com área de 14.000m².

Ano do Projeto: 1982. Área: 120.000m².
Bibliografia:

Site do Arquiteto.
http://www.loebarquitetura.com.br/

Citação do Arquiteto e Entrevista Com o Arquiteto Roberto Loeb 27-04-2006.
http://www.arcoweb.com.br/entrevista/roberto-loeb-um-dos-27-04-2006.html

Éolo Maia - Centro de Apoio Turístico Tancredo Neves




Nascido em Ouro Preto em 27 de janeiro de 1942, foi um Arquiteto Brasileiro com influencia na Arquitetura contemporânea mineira.
Foi casado, com Jô de Vasconcelos sua companheira em projetos e na vida, juntos em uma parceria criaram aS Revista Vão Livre e Pampulha, onde contestou a Arquitetura da época.
Formado em Arquitetura, pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais em Belo Horizonte 1963.
Trabalhou em seus projetos junto com sua esposa e amigos como Sylvio. E. de Podestá, uma de suas principais obras em conjunto foi o Centro de Apoio Turístico Tancredo Neve FIG- 01, Belo Horizonte, Minas Gerais em 1984/1992.
Faleceu em Belo Horizonte dia 16 de setembro de 2002, deixando saudade.
Em 2006, a Obra e vida de Éolo Maia foi tema da exposição e livro da editora UFMG.

Bibliografia:
http://www.eolojo.com.br/inicial.htm
http://www.ufmg.br/online/arquivos. shtmlwww.ufmg.br/online/arquivos/003782.shtml
http://www.vitruvius.com.br/resenhas/textos/resenha142.asp

Sylvio Emrich de Podestá - Centro de Apoio Turístico Tancredo Neves





Nascido em Belo Horizonte em 1952 onde vive e trabalha Engenheiro / Arquiteto formado em 1982 pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais; trabalhou como professor de desenho da EAPUC, Minas Gerais e de Projeto da EAUFMG.
Sylvio publicou livros é sócio diretor da AP CULTURAL há dezessete anos, editora de livros e revista de arquitetura, design e meio ambiente.
Participou de vários projetos ao decorrer da carreira dentre eles o Centro de Apoio Turístico Tancredo Neves intitulado FIG 1-3, FIG 2-3, FIG 3-3, ”Rainha da Sucata” em Belo Horizonte, Minas Gerais em equipe com Éolo Maia em 1984/1992.

“Desenhar prá que’’?
Para o arquiteto desenhar é construir no papel, pré definir ações, estabelecer ligações, quebrar amarras.
Sylvio Emrich de Podestá

"Em arquitetura, quando criticamos um projeto ou uma situação, parece que criticamos a pessoa".

Bibliografia:

http://www.podesta.arq.br/index.php?option=com_content&view=article&id=159%3Aprojeto-rainha-da-sucata&catid=1%3Aresidencias&Itemid=13
http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1574
http://www.arcoweb.com.br/entrevista/sylvio-de-podesta-em-arquitetura-17-12-2003.html

Marcos Acayaba - Residência Hélio Olga 1987

Fonte da Imagem: http://www.marcosacayaba.arq.br/lista.projeto.chain?id=18

Formação: FAU USP – 1964

Discípulo de Vilanova Artigas – Ele procura conhecer os métodos e processos do projeto adotando diversas tecnologias, usando materiais diferentes visando à particularidade do material com a interface do terreno e o programa.
Adotou o funcionamento da casa japonesa, influência de Frank Lloyd Wright no que se refere ao organismo. Ou seja, a casa não é usada apenas como um espaço de abrigo, ela transcende ao convívio familiar.

Obra: Residência Hélio Olga 1987 – 1990. Situada ao Jardim Vitória Regia – São Paulo. Hélio fez uso do sistema pré-fabricado em madeira para ganhar tempo no canteiro de obra, bem como explorar um projeto arrojado sem alterar sua topografia. Dessa forma, ele inverte o programa da casa – estabelecendo a entrada principal, área social e serviço no quarto pavimento. Portanto os espaços íntimos concentram-se nos demais pavimentos como (primeiro segundo e terceiro). Com isso concluímos que o projeto foi inserido de forma a não agredir a natureza.

Bibliografia:

Livro: Marcos Acayaba
Autores: Hugo Segawa, Marcos Acayaba, Joana Mello

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18141/tde-21052008-164328/
http://www.marcosacayaba.arq.br/lista.projeto.chain?id=18

Década de 80 - Referências Bibliográficas

Internet:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_p%C3%B3s-moderna
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_do_Brasil
http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/182/vida-e-obra-de-flavio-ferreira

Bibliografia
GASPARI, Elio - A Ditadura Envergonhada
BERTONCELO, Edison – A Campanha das Diretas e a Democratização

ANOS 90 - CONTEXTUALIZAÇÃO

O início da década de 90 ficou marcado pela transformação do planejamento urbano no Brasil, devido às repercussões provocadas pela Constituição de 1988. Com o forte processo de desenvolvimento econômico e social, a arquitetura brasileira começa a investir em sua cultura local utilizando-se dos materiais e tecnologias disponíveis no mercado, além de atentar para relações mais democratizantes e com um maior alcance social da população brasileira em geral. A segregação econômica e social fica mais aparente devido às privatizações de espaços urbanos, aos fechamentos de grandes áreas da cidade, e o rápido crescimento de condomínios fechados acaba diminuindo o poder de investimento dos municípios, gerando problemas, como o aumento da violência, e principalmente o crescimento de grandes áreas faveladas.
Nesse período surgem diversos programas de interesse coletivo, fomentados por entidades privadas ou por pequenas empresas nacionais, executando grandes obras de edifícios institucionais, industriais, residenciais, equipamentos públicos, conduzindo a arquitetura brasileira a diversas realizações entre os caminhos da arquitetura nacional. Nesse contexto projetos com propostas relacionadas à questões ambientais, e ao Patrimônio Histórico, começam a ter grande repercussão. Verifica-se também o aparecimento de linguagens projetuais relacionadas aos pensamentos modernos.

Associação Casa das Caldeiras - Restauração em 1998-99





O edifício fabril da década de 20 foi construído originalmente por alvenaria de tijolos, com um pé-direito de aproximadamente 9m para abrigar imensas caldeiras vindas da Europa e três enormes chaminés com mais de trinta metros de altura (IMAGEM 11). Situada na cidade de São Paulo com uma área de 100 mil m², o edifício produzia energia para todo o parque industrial, sua proximidade com a linha do trem (IMAGEM 12) favorecia o recebimento de matéria-prima e o escoamento da produção. Foi tombado em 1986 pelo CONDEPHAAT ¹ como edificação remanescente das IRFM², devido a seu abandono desde o final dos anos 70. Em 1993, ficou decidida sua preservação como memória do complexo IRFM, permanecendo apenas a Casa dos Eletricistas e a Casa das Caldeiras, já que as outras haviam sido demolidas. Em 1998, os arquitetos Marcos Carrilho e Victor Hugo Mori propõem um novo uso ao edifício e optam por manter seus aspectos fundamentais, passando a funcionar como um documento de seu processo evolutivo que preserva a história do objeto em si. Os critérios de restauração adotados dividiram-se em três fases: a conservação de uma das caldeiras em seu estado original com reparos imperceptíveis; a outra mantida à mostra com todo o sistema de circulação e espaços revelados, como um entendimento do seu funcionamento; e por fim, uma caldeira mantida e reparada com poucos elementos estruturais restantes. Atualmente (IMAGEM 13), pertence a uma instituição privada, o Centro Empresarial Água Branca (IMAGEM 14), um complexo Centro de Eventos de São Paulo.
NOTA:
¹ Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico Arquitetônico e Turístico do Estado de São Paulo.
² Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo.

FAVELA-BAIRRO/ VIDIGAL (1996-98)




Logo após a Constituição Federal de 1988 surgem novas reflexões urbanísticas para a mudança radical no padrão de concentrações metropolitanas, causando impactos na economia e, consequentemente, aprofundando a exclusão social. Em 1993, a prefeitura do Rio de Janeiro criou o Programa Favela-Bairro (destinado a comunidades carentes), com a finalidade de solucionar problemas de adensamento a partir de uma nova elaboração da estrutura social, em função do local e de suas especificidades. Foram muitos os projetos de urbanização do Programa, entre eles, a favela do Vidigal (IMAGEM 8), que atualmente abriga cerca de 3500 famílias. O arquiteto Jorge Jáuregui¹ projetou identificando as necessidades locais e estrategicamente articulou a integração da favela com o bairro adjacente; interligou uma única rua principal (que funciona como uma espinha dorsal), começando no pé do morro e fazendo conexões com pontos estratégicos (IMAGEM 9), atravessando a comunidade em diversos setores diferentes e seu acesso terminando no ponto mais alto do Vidigal. Cada setor (alto, médio ou baixo) possui características que conferem identidades específicas: a Vila Olímpica situada no ponto mais alto se relaciona com o entorno, o ginásio e suas áreas externas, centro profissionalizante, praça junto à sede da associação de moradores, parque ecológico, tratamento do Largo do Santinho, remodelação do “Teatro Nós do Morro”, sede do núcleo da Comlurb, praça principal de acesso (IMAGEM 10), creches, mirantes, praças, diversos equipamentos públicos, alargamento de vias para o acesso de serviços públicos e espaços para estacionamento.

NOTA:

1- Jorge Mário Jáuregui, arquiteto e urbanista (vive no Rio de Janeiro mas é de origem argentina), participante dos programas Rio- Cidade e Favela-Bairro no Rio de Janeiro, já fez cerca de vinte projetos urbanísticos de favelas em diferentes locais da cidade; foi convidado a elaborar projetos para várias cidades da América Latina e, atualmente, realiza um estudo para a cidade de Tirana, na Albânia (a convite da prefeitura local) e o Plano Diretor para a Cidade de Deus, a convite do Comitê Comunitário da comunidade.

Sala São Paulo




Nelson Dupré é arquiteto formado pela Mackenzie em 1973, autor do projeto da atual Sala São Paulo de Concertos na Estação Júlio Prestes (1995-1999).
A antiga estação de trens da Estrada de Ferro Sorocabana¹ abriga hoje o Complexo Cultural Júlio Prestes (IMAGEM 6), fazendo parte deste a Sala São Paulo (IMAGEM 7). A Sala São Paulo tornou-se realidade após o trabalho de recuperação do edifício da Estação e principalmente do grande hall.
A recuperação e requalificação do edifício tiveram como objetivo a reestruturação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) e a recepção de várias orquestras do mundo. A solução encontrada para as intervenções realizadas nesse prédio histórico, concebido de acordo com princípios específicos de um estilo e época², baseou-se na intenção de estabelecer um diálogo adequado com o espaço existente, valorizando os conceitos e as características de uma construção anterior, ajustando-a a uma utilização distinta da original, que veio atender a uma demanda da sociedade contemporânea, adequando-se à proposta de revitalização.
O projeto possibilita a apresentação de qualquer tipo de concerto, devido a flexibilidade do forro com painéis móveis. Além disso, os elementos de composição foram concebidos para atender à normas de recomendações acústicas.

NOTA:
1-Estrada de ferro Sorocabana - criada por cafeicultores em 1925, a fim de transportar o produto até ao Porto de Santos.
2-Estilo Eclético.

Hospital de Reabilitação Sarah Kubitschek (Salvador) 1992/94




Nascido no Rio de Janeiro em 1932, João Filgueiras Lima (Lelé) formou-se em arquitetura pela Escola Nacional de Belas Artes em 1955. Iniciou sua carreia ao lado de Niemeyer, dedicando-se à área da pré-fabricação. Com as propostas dos módulos hospitalares projetados por ele para a Rede Sarah Kubitschek¹, tornou-se um grande nome da arquitetura nessa área. Dentre os principais valores dessas obras destacam-se a grande preocupação com os ambientes, definida pela humanização das áreas internas e também a racionalização do processo de elaboração da obra. No Hospital Sarah de Brasília IMAGEM 4, que data 1980, promoveu algumas mudanças quanto ao programa e a setorização, com grandes enfermarias e áreas coletivas comunicando-se com jardins e áreas mais abertas. Porém, foi em 1994, com seu projeto para o Hospital Sarah de Salvador IMAGEM 5, que Lelé definiu finalmente os elementos que caracterizam todo o conjunto da Rede Sarah. De modo geral, destacam-se o sentido preferencialmente horizontal da implantação IMAGEM 3, a força dos elementos pré-fabricados de argamassa armada e principalmente as coberturas onduladas em plástico e metal – ventilação e iluminação se dão através de aberturas zenitais do tipo shed, que promovem um grande ganho quanto ao conforto do ambiente. Lelé também desenvolveu projetos de mobiliário hospitalar, os quais são utilizados pelos hospitais da rede.

NOTA:

1. Serviço público de saúde, sob gestão de caráter autônomo. Primeira instituição pública não-estatal brasileira.

Gustavo Penna - Escola Guignard (1989/94)



O nome da Escola tem origem no pintor fluminense Alberto de Veiga Guignard. Na década de 1940 o pintor Guignard foi convidado pelo prefeito Juscelino Kubitschek, para montar, em Belo Horizonte, uma Escola de Artes dedicada ao ensino artístico - desenho, gravuras, esculturas e pinturas. Atualmente subordinada a UFMG, a Escola Guignard teve sua atual sede projetada pelo arquiteto Gustavo Penna¹ e implantada em 1990, no bairro de Mangabeiras, junto a serra do Curral, na capital mineira IMAGEM 1. Esta é uma das obras, onde foi explorada a pesquisa espacial desenvolvida por ele, que mistura Álvaro Siza e Luiz Barragán para criar, com poucos gestos e de forma original, volumes densos e bem definidos IMAGEM 2. O projeto tem como principal partido arquitetônico, o uso da topografia para gerar articulações espaciais e para potencializar a continuidade com o espaço público. O volume principal tem a forma dada através de um grande plano inverso à variação da topografia, criando assim o espaço interno adequado para implantar os programas de necessidades da escola de artes, tais como: ateliês, espaços para exposições, auditório, espaço de convívio, dentre outros.

NOTA:

1- Gustavo Penna formou-se em 1973 pela Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais (EAU–UFMG), onde leciona desde 1977.

Década de 90 - Referências Bibliográficas

Padovano, Bruno Roberto. Arquitetura brasileira contemporânea: caminhos. S.d. Disponível em < http://www.crea-mt.org.br/palavra_profissional.asp?id=21 > acessado em Junho de 2009.

Marcel, C.A. (2006). Topografias ou construção como paisagem. MDC. Revista de arquitetura e urbanismo. ED 02. Disponível em < http://www.mdc.arq.br > acessado em Junho de 2009.

Corbioli, N. (2008). Reportagem. ED 338. PROJETODISIGN. Apud Arco Editorial Limitada. (2009). Disponível em < http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/gustavo-penna-arquitetura--associados-06-05-2008 > acessado em Junho de 2009.

Penna, G. Projeto 19: Escola Guignard (1989 – 94). ED 191/1995. < http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/30-projetos-obras-chaves-para-01-03-2009 > acessado em Junho de 2009.

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Lelé na FAU - Tecnologia da Arquitetura. Disponível em: < http://www.usp.br/fau/eventos/anos_anteriores/lele_na_fau/index.html > Acessado em 7 de Junho de 2009.

EKERMAN, Sergio Kopinski. Um quebra cabeça chamado Lelé. Arquitextos 064. Portal Vitruvius Disponível em: < http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq064/arq064_03.asp > Acessado em 7 de Junho de 2009.

S.A. Entre a arte e a técnica. Hospitais Anos 90. Portal ArcoWeb. Disponível em: < http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/hospitais-anos-90-08-02-2001.html > Acessado em 7 de Junho de 2009.

S.A. Sala São Paulo sede da Orquestra Sinfônica do estado de São Paulo. História. Disponível em < http://www.salasaopaulo.art.br/salasp/historia/historia.aspx > acessado em 3 de Junho de 2009.

S.A. Sorocabana. Breve Histórico. Disponível em < http://www.salasaopaulo.art.br/salasp/historia/sorocabana.aspx > acessado em 3 de Junho de 2009.

DUPRÉ, Nelson. O projeto arquitetônico. Restauro. Disponível em < http://www.salasaopaulo.art.br/salasp/historia/restauro.aspx > acessado em 3 de Junho de 2009.

S.A. Estação Júlio Prestes e Sala São Paulo. Site de 360 cities. Disponível em < http://www.360cities.net/business/esta-ao-julio-pretes-e-sala-sao-paulo > acessado em 5 de Junho de 2009.